quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Monte Castelo


Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria.

O amor é o fogo
Que arde sem se ver
É ferida que dói
E não se sente
É um contentamento
Descontente
É dor que desatina sem doer...

É um não querer
Mais que bem querer
É solitário andar
Por entre a gente
É um não contentar-se
De contente
É cuidar que se ganha
Em se perder...

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